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Ou simplesmente Boni nasceu em Osasco aos 30 de novembro de 1935, é um publicitário, empresário e diretor de televisão brasileiro.
Biografia:
Filho de Orlando de Oliveira, um dentista que tocava violão e cavaquinho no conjunto regional de Armandinho, na Rádio Cultura de São Paulo. É sobrinho de Hermínio, integrante do conjunto Quatro Ases e um Curinga. Desde garoto frequentava os estúdios de emissoras de rádio.
Aos quinze anos, mudou-se para o Rio de Janeiro para iniciar carreira no rádio. Recomendado por um tio, conseguiu um estágio como ajudante de Dias Gomes, então diretor da Rádio Clube do Brasil. Tempos depois, Dias Gomes o encaminhou para um curso de rádio, promovido pela prefeitura da cidade, na Rádio Roquette Pinto, onde teve as primeiras noções de locução e redação.
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Rádio Nacional:
Em 1950, foi contratado como redator do programa Clube Juvenil Toddy, da Rádio Nacional. Lá, conheceu o radialista e humorista Manuel de Nóbrega, que estava à procura de redatores para trabalhar na filial paulista da rádio, então em fase de implantação.
Em 1951, retornou a São Paulo, para trabalhar como secretário pessoal de Manuel de Nóbrega e integrante da equipe de redatores da Rádio Nacional.
TV Tupi:
Em 1953, o jovem redator de 17 anos, aceitou o convite para trabalhar na Rádio Tupi. Na TV Tupi, dirigida por Dermeval Costa lima e Cassiano Gabus Mendes, Boni exerceu diversas funções, entre elas as de produtor, diretor e redator do programa "Grêmio Juvenil Tupi".
TV Paulista e Rádio Bandeirantes:
No ano seguinte, foi para a TV Paulista, trabalhar como assistente do diretor artístico da emissora, Roberto Corte Real. A situação econômica da emissora, entretanto, estava muito ruim e, por isso, no mesmo ano, ele foi trabalhar como redator da Rádio Bandeirantes.
Lintas Propaganda:
Em 1955, tornou-se chefe do Departamento de Rádio e Televisão da agência de publicidade Lintas Propaganda, onde trabalhou ao lado de Rodolfo Lima Martensen, José Scatena e Maria Augusta Barbosa de Mattos, a Guta, que mais tarde viria a coordenar o elenco da TV Globo no Rio de Janeiro.
Na mesma época, foi o diretor de propaganda da gravadora RGE Discos, lançando discos de artistas como Maysa e Chico Buarque, entre outros.
Linx Filmes (1957–1959):
Em 1957, depois de passar por um treinamento na agência de publicidade J. W. Thompson, no Reino Unido, e na NBC, em Nova Iorque, assumiu a direção de criação da Linx Filmes, a primeira empresa de filmes comerciais para a televisão. Exerceu essa função até 1959.
Multi Propaganda, Alcântara Machado, Rádio Bandeirantes, Proeme e TV Rio:
Em 1960, passou a chefiar o Departamento de Criação de Rádio e Televisão da agência Multi Propaganda, em São Paulo, onde trabalhou com Jorge Adib. Foi também chefe do Departamento de Rádio e Televisão da agência Alcântara Machado, em São Paulo. Em 1962, assumiu a direção artística da Rádio Bandeirantes e, em 1963, criou – e depois vendeu – sua própria agência, a Proeme Publicidade e Mercadologia. Também naquele ano, trabalhou na TV Rio, a convite de Walter Clark – de quem já era amigo desde os tempos da Lintas.
De volta a TV Tupi:
Após rápida passagem pela TV Excelsior, em 1964, retornou à TV Tupi para implantar o Telecentro das Emissoras Associadas, o que possibilitaria concretizar o sonho de criar uma televisão nacional, operando com uma só programação, porém o projeto não vingou.
TV Globo:
Walter Clark fez novo convite a Boni em 1967, desta vez para que ele ocupasse a chefia da direção de programação e produção da TV Globo. Era a oportunidade de tentar mais uma vez criar uma rede nacional de televisão. A ideia da rede seria viabilizada em 1969, quando a Embratel inaugurou o seu sistema de micro-ondas.
Jornal Nacional:
O marco efetivo do início da rede foi a estreia, em setembro daquele ano, do Jornal Nacional, primeiro programa regular transmitido ao vivo para todo o país. Em 1970 passou a ser o superintendente de Produção e Programação da TV Globo.
Ao lado de Walter Clark, Boni concebeu o formato básico da programação da TV Globo até hoje, com a grade do horário nobre formada por três novelas, o Jornal Nacional entre a segunda e a terceira, e uma atração especial a seguir. Entre 1969 e 1971, também foi membro da Convenção Internacional da National Association Broadcasting (NAB) dos Estados Unidos e da União Europeia de Radiodifusão. Foi responsável por todas as áreas de programação da emissora, inclusive o jornalismo, que esteve sob a sua supervisão até a entrada de Evandro Carlos de Andrade na direção da Central Globo de Jornalismo (CGJ), em 1995.
Teledramaturgia:
Boni promoveu importantes mudanças na área artística da TV Globo. Foi ele que concluiu ser imprescindível mudar os rumos da teledramaturgia da emissora, ainda presa ao gênero capa e espada, ao perceber o filão que havia sido aberto com o sucesso da novela Beto Rockfeller, exibida em 1968 na TV Tupi, com direção de Walter Avancini e Lima Duarte. Com o aval de Walter Clark, apostou em uma dramaturgia mais realista que retratava o cotidiano brasileiro contemporâneo, tendo sido responsável pela entrada de Daniel Filho, Dias Gomes e Janete Clair na TV Globo.
Outros programas:
Esteve envolvido na criação de vários programas, como o Fantástico (1973), o Roberto Carlos Especial (1974), o humorístico Superbronco (1979), protagonizado pelo comediante Ronald Golias, o Você Decide (1992) e o seriado Mulher (1998).
Chegou até a escrever as letras dos temas de abertura de vários programas, como os do Fantástico (1973) e das novelas Que Rei Sou Eu? (1989) e Tieta (1989). Em 1980, Roberto Irineu Marinho já ocupava a vice-presidência da TV Globo, e Boni assumiu a vice-presidência de operações da emissora carioca, função que exerceu até o final de 1997. Permaneceu, então, como consultor da emissora até 2001.
Rede Vanguarda:
Desde 2003, é sócio, com seus quatro filhos, da Rede Vanguarda, afiliada à TV Globo no Vale do Paraíba Paulista.
Homenagens:
Em 25 de outubro de 2010, foi agraciado com a Ordem do Ipiranga, no grau Grande Oficial, pelo Governo do Estado de São Paulo.[5][6] Foi homenageado pela sua Escola de Samba do coração, Beija-Flor de Nilópolis, no carnaval de 2014 com o enredo "O Astro Iluminado da Comunicação Brasileira"
Carlos Augusto Oliveira
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Mais conhecido por Guga de Oliveira nasceu em Osasco em 6 de abril de 1941 — faleceu em São Paulo, em 14 de outubro de 2018, foi um cineasta e produtor de televisão brasileiro.
Biografia:
Seu pai, Orlando, morreu quando era criança, sendo criado pela mãe viúva, Joaquina, ao lado do irmão, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho. Ainda na juventude foi praticante de esportes, chegando a integrar a seleção paulista de basquete com a qual foi campeão nacional, em 1957.
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Por indicação do irmão trabalha na gravadora RGE, e também toca maracas no conjunto do maestro italiano Simonetti. Tendo escrito uma crítica sobre o filme Candelabro Italiano, de 1962, esta foi publicada no jornal O Estado de S. Paulo, para o qual passou a colaborar e, dali, também na Editora Abril, onde foi um dos redatores no lançamento da revista Cláudia.
Ainda no começo da década de 1960 trabalha numa agência de publicidade, onde conhece sua primeira esposa, Neide, com quem teve duas filhas: Karla, nascida em 1965 e Andréa, nascida em 1966. A relação dura até 1969, separando-se da mulher, grávida do terceiro filho do casal, Frederico; neste ano conhece Thais, que também tem uma filha sua - Ana Carolina - ambos nascidos em 1970. Com ela viria a ter outra filha, Juliana, em 1973.
Estabelece com outros colegas, na capital paulista, uma produtora de filmes independente, chamada Blimp, que foi idealizadora de programas como Fantástico e Globo Repórter. Na produção cinematográfica realizou diversos documentários e filmes, como Sargento Getúlio, sendo premiado em várias ocasiões.
Em 1978 ingressa pela primeira vez na televisão, reformulando o setor jornalístico da Rede Tupi. A emissora vem a falir pouco tempo depois, por conta das disputas internas, e Carlos Augusto é convidado para comandar a instalação da Rede Bandeirantes de Televisão, a partir de três emissoras pertencentes ao empresário João Saad: a este tempo o irmão Boni cuidava da reformulação da Rede Globo, pelo que os dois passaram a ser concorrentes e responsáveis pelos dois maiores canais televisivos do país de então.
Em 1981 sai da emissora e participa, com Roberto Marinho, da instalação da produtora Globotec, responsável pela criação de aberturas das novelas, especiais e documentários da emissora, no qual se destaca o Roberto Carlos Especial do ano seguinte, que teve por temática Carlitos. Em 1984, lança o seriado independente Joana, exibido na Rede Manchete e no SBT
Separou-se da segunda mulher, em 1986, ano em que assume a coordenação de comunicação da campanha do empresário Antônio Ermírio de Moraes para governador de São Paulo. Em 1989 conhece Valéria Balbi, sua terceira mulher, com quem teve uma filha, Luíza, nascida em 1995. Também em 1989 produz a primeira telenovela brasileira independente, exibida pelo SBT, Cortina de Vidro, em que trabalharam além de Valéria a filha Carola, falecida em 2011.
Na década de 1990, esteve na implantação das redes Rede OM e Rede Record
Dentre seus projetos está a realização de um filme sobre a vida de Silvio Santos intitulado "Era uma vez no Brasil" e "Amores de Guerra" – sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
Morte:
Morreu aos 77 anos de idade, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória, no dia 14 de outubro de 2018, no Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, onde ele estava internado.
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