Celso Antônio Giglio nasceu em Campinas (SP) no dia 19 de fevereiro de 1941, filho de Antônio Giglio e de Maria Gatti Giglio. Seu pai, Antônio Giglio, foi por três vezes prefeito da cidade de Viradouro (SP).
Formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, em Uberaba (MG), e pela Escola Paulista de Medicina, de São Paulo, em 1965. Fez pós-graduação em cirurgia geral e obstetrícia na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo em 1966-1967, e em administração hospitalar na Universidade de São Paulo em 1971-1972. Médico concursado do Serviço de Assistência Médica e Domiciliar de Urgência e da Prefeitura de Osasco (SP), presidiu a Associação Paulista de Medicina desse município entre 1975 e 1977. Foi ainda superintendente da antiga Fundação de Saúde de 1977 a 1980 e secretário municipal de Saúde de Osasco de 1981 a 1982.
Elegeu-se vereador em Osasco em 1988, assumindo a presidência da Câmara Municipal de 1989 a 1990. Nesse ano foi eleito deputado estadual, deixou a Câmara e em fevereiro seguinte assumiu o mandato na Assembleia. Em 1992 foi eleito prefeito de Osasco no primeiro turno e tomou posse em 1993. Como prefeito, em 1995 e 1996 foi coordenador nacional do Movimento União pelo Município, que procurou unir as prefeituras na defesa dos interesses municipais durante o período de discussão sobre a reforma tributária. Foi igualmente presidente da Associação Paulista dos Municípios de 1997 a 1998 e liderou a Marcha de Prefeitos à Brasília nesse último ano, destacando-se como “líder municipalista”.
Em 1998 elegeu-se deputado federal por São Paulo na legenda do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Assumiu o mandato em fevereiro de 1999 e desse ano a 2000 foi vice-líder de seu partido na Câmara. Foi, igualmente, vice-líder do bloco formado pelo PTB e o Partido da Social Democracia Brasileiro (PSDB), em 2000. Eleito pela segunda vez prefeito de Osasco na legenda do PTB, em 2001 renunciou ao mandato de deputado federal para assumir prefeitura. Em 2002, foi eleito coordenador-geral do Fórum Metropolitano de Segurança Pública, entidade que congregava os 39 municípios da Grande São Paulo.
Em 2004, concorreu à reeleição para a prefeitura, agora na legenda do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), mas perdeu no segundo turno para Emídio Pereira de Sousa, do Partido dos Trabalhadores (PT). Foi reeleito presidente da Associação Paulista de Municípios, mas em 2006 afastou-se para se candidatar, com êxito, a deputado estadual, mais uma vez na legenda do PSDB. Ainda nesse ano, a convite do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ocupou a superintendência do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual.
Casou-se com Glória Giglio, com quem teve cinco filhos.
Publicou diversos livros: O município moderno (1998); Políticas públicas no Brasil: balanço e desafios (1999); A força dos municípios (2001); Municípios e municipalismo. História e desafios para o século XXI (2002) e Municípios: idéias, reflexões e expectativas (2003).
Mariana Joffily
FONTES:
Site do biografado , acesso em jul. 2009.
Fundação Seade, , acesso em jul. 2009.
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, , acesso em jul. 2009.
Wikipédia, “Celso Giglio”, , acesso em jul. 2009.
Consultor Jurídico, “MP-SP pede cassação do deputado estadual Celso Giglio”, 02/04/2008, , acesso em jul. 2009.
PÁGINA EM FASE DE CONSTRUÇÃO E PESQUISA POR HAGOP GARAGEM